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Foi realizada nesta sexta-feira (15), no gabinete civil da Prefeitura de Parintins, uma audiência entre o prefeito Bi Garcia, vice-prefeito Tony Medeiros, secretários municipais, presidente da Câmara, Telo Pinto, e vice-presidente Marcos da Luz com o técnico Ricardo Malta, consultor da empresa Ambientare, responsável pela elaboração de estudos socioambientais da construção da Linha de Transmissão (LT) 230 kV Oriximiná-Juruti-Parintins e Subestações (SEs).
O principal intuito do encontro foi fazer um prognóstico de como ocorrerá a interligação de Parintins ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através do Linhão de Tucuruí. O município será interligado à rede nacional de energia elétrica através de conexão à subestação de Oriximiná-PA. A rede de transmissão também atenderá o município de Juruti-PA.
A linha Oriximiná-Juruti-Parintins terá a extensão de 224,1 km. A previsão é que as obras iniciem até o fim deste ano. Os trabalhos iniciarão após a realização de estudos socioambientais e liberação por parte de órgãos regulamentadores do meio ambiente.
De acordo com o prefeito Bi Garcia, a ligação de Parintins à rede nacional de energia elétrica está sendo acompanhada e intermediada pelo senador Eduardo Braga junto ao Governo Federal. Segundo Garcia, a Prefeitura fornecerá todos os dados solicitados pela empresa responsável pelo estudo para que o processo seja facilitado e abreviado.
“A Prefeitura de Parintins vai apoiar, através das secretarias de Meio Ambiente, Saúde, Educação, Obras, para nós não termos nenhum problema no que se refere à implantação efetiva do Linhão de Tucuruí que passará por Óbidos, Juruti, até chegar em Parintins. Somos a única cidade do interior do Amazonas a ser atendida nesse projeto”, destaca Bi Garcia.
Ricardo Malta, responsável pela elaboração de estudo socioambiental do projeto, frisa que o trabalho será feito ao longo dos próximos meses não só em Parintins, mas em Juruti, Óbidos e Oriximiná, cidades por onde a linha de transmissão passará.
“Algumas equipes vão percorrer tanto as áreas rurais quanto as prefeituras para fazer o levantamento de potencialidades, de vulnerabilidade, de projetos em andamento para fazer toda a análise da inserção do programa nas comunidades rurais e cidades no território do Amazonas e Pará”, explica.