Sustentabilidade na escola forma cidadãos conscientes e muda hábitos

Os técnicos agrícolas Jósimo Ribeiro e Carlos Mendes retomaram as vistorias nas escolas onde o projeto já vem sendo desenvolvido.

Notícia do dia 14/02/2017 Ouvir Notícia

Mudar hábitos alimentares em alunos da rede pública de ensino, estimular o consumo de alimentos saudáveis, ampliar conhecimentos sobre sustentabilidade e como se dá a produção e o cultivo doméstico de legumes, verduras e ervas são os objetivos do projeto de horta escolar adotado por vários educandários de Parintins, com apoio da Secretaria de Pecuária, Agricultura e Abastecimento (Sempa).

 

Os técnicos agrícolas Jósimo Ribeiro e Carlos Mendes retomaram as vistorias nas escolas onde o projeto já vem sendo desenvolvido. O secretário Edy Albuquerque reforça a ideia de conscientizar estudantes a partir do semear, plantar e colher da atividade da horta escolar, destacando a importância da agricultura sem agrotóxicos na produção, resgate e experimentação de alimentos tradicionais e saudáveis. Ele afirma o propósito da administração do prefeito Bi Garcia de trabalhar a educação ambiental de forma interdisciplinar buscando contextualizar com a realidade local. “Um ponto fundamental é a formação de cidadãos conscientes e críticos com as questões ambientais”, afirma.

 

Na escola Araújo Filho, de acordo com um calendário estabelecido, as crianças aprendem como fazer mudas e o plantio utilizando garrafas pet, caixotes, cuias  e pneus, materiais que ao invés de servirem de criadouros para mosquitos transmissores de doenças, são reciclados na horta escolar. A professora Rosângela Gonçalves, responsável pelo projeto, conta que apesar do pequeno espaço na área externa da escola, a horta consegue produzir cebolinha, couve, pimentão, pimenta de cheiro, pimentão, manjericão e maxixe.

 

“Nossos alunos aprendem lições de sustentabilidade, além do encantamento e a motivação das crianças ao mexer com a terra e aprender como realizar plantios de mudas e sementes”, comemorou.

 

Na escola Lila Maia, a horta escolar adota o sistema de casa de vegetação (estufa), que reduz a luminosidade e melhora a produção. Lá também já é utilizado o sistema de irrigação por microaspersor do tipo bailarina, muito utilizado em hortas, jardins e estufas de produção de mudas e hortaliças. O projeto da escola Lila Maia conta com a vistoria dos técnicos da Sempa e a parceria do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). De acordo com o gestor Mardicley Furtado, a cada dois dias, a produção de cheiro verde excedente, embora em pequena escala, já é comercializada. A horta produz cheiro verde, alface, jambu, batata e frutas como maracujá e abacaxi e banana.