Prefeitura esclarece política de remoção de pacientes em salvo aéreo a Manaus

A Susam tem contrato com uma empresa especializada nesse tipo de atividade, mas que cobre a todo o Estado do Amazonas com seus 62 municípios, por isso a ocorrência da demora em muitos casos.

Notícia do dia 16/02/2017 Ouvir Notícia

Por conta do aumento pontual do número de pacientes em estado grave necessitando de transporte em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) aérea a Manaus, a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) informa a que esse tipo de remoção é feita exclusivamente pela Secretaria de Estado da Saúde (SUSAM) por conta de sua complexidade. Ao profissional médico do hospital e a Secretaria Municipal de Saúde cabe o atendimento imediato e o encaminhamento do paciente.

 

A Susam tem contrato com uma empresa especializada nesse tipo de atividade, mas que cobre a todo o Estado do Amazonas com seus 62 municípios, por isso a ocorrência da demora em muitos casos.

 

Outro esclarecimento necessário é a prioridade na escolha de pacientes que é a gravidade do caso, avaliada pelo médico do hospital e pela comissão médica do salvo aéreo.

 

A assistente social do hospital Jofre Cohen, Ethel Simas informa que um exemplo nesse sentido é o caso de um jovem trabalhador agredido na madrugada de segunda, 13, com arma branca e golpes na cabeça hospitalizado na unidade e que seria removido a Manaus na manhã desta quarta. Ela disse que o translado a capital não foi realizado por conta da entrada as 21 horas de terça-feira, 15, de uma criança de 8 anos atingida por tiro acidental de espingarda em Barreirinha. Ela destaca que por conta do menor ter perdido vários órgãos do abdômen, foi dada prioridade ao caso.

 

O secretário de saúde Ronaldo Cardoso pontua que apenas uma UTI Móvel pode fazer esse transporte. “Nós lamentamos e até entendemos a revolta das famílias, mas infelizmente apenas uma aeronave cobre todo Amazonas. Nós temos feito o possível entrando com contato com a central para dar prioridade a nossos pacientes”, informou.