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Sobre o episódio que ocorreu na noite desta quinta-feira (02) quando homens invadiram a lixeira pública e desenterraram carne bovina condenada pela inspeção municipal, o secretário de Pecuária, Agricultura e Abastecimento, Edy Albuquerque, esclareceu que o Matadouro Frigorífico segue os procedimentos técnicos no descarte do material, utilizando creolina no produto que é levado para o aterro.
Dos 175 mil quilos de carne que o parintinense consome a cada mês, menos de 1% tem recebido condenação por motivo de doenças. Em janeiro, por exemplo, apenas onze foram condenados num universo de 1023 animais abatidos. Esses animais foram acometidos de brucelose, tuberculose e hematomas.
Para evitar esse tipo de problema como o que ocorreu na lixeira, Edy Albuquerque informa a Prefeitura vai abrir licitação para graxarias que são empresas que coletam e processam ossos, gorduras, sangue, subprodutos de açougues e matadouros de bovinos condenados pela inspeção sanitária e outros animais usados no consumo humano. Elas transformam esses subprodutos em sebo e em farinhas de carnes, ossos, sangue que são utilizadas na produção de rações para criação de animais ou de adubo. "Além de dar o destino correto para a carne condenada, a graxaria é uma indústria importante do ponto de vista ambiental e para a produção de sebo e de ração animal", ressaltou.
Outra solução que a Sempa está anunciando é uma parceria com a ong Patinhas Unidas de Parintins a quem vai destinar parte de resíduos e babujo para alimentar cães e gatos recolhidos nas ruas.