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Bi Garcia diz que seletivo da SEMED obedeceu a lei e que possíveis erros serão corrigidos

Garcia explicou pontos questionados como alguns cargos com poucas vagas, no qual afirmou que o seletivo foi apenas para complementar o quadro de profissionais que já conta com efetivos egressos dos concursos de 2002 e 2006.

Notícia do dia 13/03/2017 Ouvir Notícia
Bi Garcia diz que seletivo da SEMED obedeceu a lei e que possíveis erros serão corrigidos Foto: Pitter Freitas

O prefeito Bi Garcia (PSDB) disse que o grande índice de desemprego causado pela crise econômica é uma das causas das críticas ao resultado do processo seletivo feito pela Secretaria Municipal de Educação. As manifestações nas redes sociais segundo Garcia são naturais, mas garantiu que as regras foram cumpridas a risca. “A Comissão da SEMED obedeceu o que diz a lei para o processo seletivo. É humanamente impossível a gente conseguir empregar dez mil pessoas ou mesmo duas mil pessoas. A Prefeitura não tem recursos pra isso”, enfatizou.

 

Garcia explicou pontos questionados como alguns cargos com poucas vagas, no qual afirmou que o seletivo foi apenas para complementar o quadro de profissionais que já conta com efetivos egressos dos concursos de 2002 e 2006. Falou ainda de um caso de uma pessoa que estava há 15 anos trabalhando como professora e ficou fora da listagem final. “Não fez pós-graduação e não fez mestrado e ai chegou alguém com pós e mestrado e acabou tirando essa vaga. A gente confia na equipe”, ponderou.

 

Falou ainda de um professor da zona rural que inscreveu em várias comunidades e acabou sendo classificado em seis ou sete. “A Comissão vai analisar e coloca-lo apenas em uma comunidade. Não há a possibilidade de ter mais de dois contratos. A lei é muito clara”, garantiu.

 

O prefeito de Parintins diz compreender a preocupação da população e disse que sua meta é fazer justiça com as pessoas realmente habilitadas dentro do edital. “Vamos até o final do seletivo procurar corrigir os erros. Acabou aquela época em que o prefeito contratava sem processo seletivo e concurso e hoje não podemos impedir que qualquer pessoa de todo pais concorra uma vaga e passe em muitos casos”, informou.

 

Sindicato

 

Quanto a informação que o Sindicato dos Professores irá pedir para cancelar o seletivo, Bi Garcia disse que isso faz parte da democracia e que a instituição tem o direito de recorrer, porém disse que a Procuradoria estará disponível para responder e até corrigir pontos destacados pela justiça para que não haja atraso no ano letivo.