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Parintins realiza projeto para incentivar pré-natal

O objetivo maior é diminuir problemas, muitas vezes não detectados por falta das consultas de pré-natal.

Notícia do dia 04/05/2017 Ouvir Notícia
Parintins realiza projeto para incentivar pré-natal   Foto: Márcio Costa

Buscando diminuir os riscos durante a gestação, o município de Parintins, por meio da médica Rafaela Sefair, realiza o projeto Mãezinha Nota 10. O trabalho desenvolvido no Hospital Padre Colombo doa uma bolsa com frauda descartável, sabonete e lenço umedecido às mães carentes que cumprirem todas as etapas do pré-natal com pelo menos sete consultas. O kit é entregue logo após ao parto. O objetivo maior é diminuir problemas, muitas vezes não detectados por falta das consultas de pré-natal.

 

Segundo a idealizadora do projeto, a médica obstetra Rafaela Sefair, foi constatado um grande número de grávidas com pouco ou nenhum acompanhamento gestacional. Ela disse que o papel da ação é incentivar e conscientizar a mulher a buscar esse procedimento para que se diminuam os riscos. “O Ministério preconiza sete consultas e hoje temos mães que fazem mais de dez, sendo que isso ainda é minoria. Nosso projeto começou em março e em abril entregamos 30 kits montados com recursos meus e doações da população”, informou.

 

Rafaela Sefair destaca que ampliando o número de consultas de pré-natal, se melhora todo andamento do processo até o nascimento da criança. É enfática em afirmar que promovendo esse trabalho problemas frequentes como hipertensão, diabetes gestacional ou infecção urinária são reduzidos evitando outras complicações. “Evito doenças no bebê fazendo com que ele fique internado por mais tempo. Se eu não tenho esse controle, esse bebê mais ficar mais tempo internado, trazendo mais custos também”, salientou.

 

A médica diz que o pré-natal pode ainda indicar problemas graves no bebê, fazendo com que essa mãe seja encaminhada a Manaus para tratamento especializado. “Não temos uma UTI, temos uma Unidade de Cuidados Intensivos, o que nos faz recomendar as mães a buscar mais recursos para que não precisemos, em caso de intercorrência, ter que chamar um avião UTI”, finalizou.