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O Matadouro Frigorífico Osório Melo extrapolou a capacidade de estoque de couro, estando com nove mil unidades armazenadas em local inapropriado, mas que asseguram renda de cerca de R$ 420 mil ao serem comercializadas.
O abate no matadouro de Parintins acontece três vezes por semana, segunda, quarta e sexta-feira, com capacidade de 90 até 108 animais por dia, uma média de 270 por semana, 1.100 por mês.
"Não temos mais onde armazenar esse couro porque a capacidade já extrapolou e o armazenamento está totalmente inadequado", salientou o secretário de Produção Edy Albuquerque.
Ele explicou que a cotação do couro está hoje em R$ 55. De nove mil unidades haverá uma perda de 10% e uma sobra de oito mil e cem couros para serem vendidos, o que poderá chegar a R$ 420 mil.
"Estamos dando publicidade à venda de couro e quanto vamos arrecadar porque a caixa preta que existia no matadouro acabou", disse o secretário.
Ele afirma que o prefeito Bi Garcia defende que enquanto prestador de serviço, o matadouro precisa ter transparência na arrecadação e mostrar sua viabilidade ou não, dentro da austeridade fiscal.
O valor que será arrecadado na comercialização será investido em uma nova caldeira, na aquisição de equipamentos como pistola, peito de serra, na formação e capacitação da equipe, compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), além de outros investimentos que foram negligenciados, o que acabou sucateando o matadouro.
Para a comercialização do couro estocado, o matadouro está solicitando licenciamento do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), tendo em vista o interesse de compradores de Manaus e do estado de Roraima.